FOTONose osRiscos21abrImagine uma situação de risco, um sismo por exemplo, na região onde mora. Como deve proceder? A quem pede ajuda? Com que apoio pode contar? Talvez nunca tenha pensado nisso, mas o desconhecimento sobre os procedimentos leva inevitavelmente a situações de pânico que nada ajudam e, numa situação de risco, o socorro de auto-salvamento é o primeiro a funcionar.

Estas questões foram debatidas na sessão “Nós e os Riscos”, promovida ao final da tarde do dia 21 no auditório da nossa Escola pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, em que intervieram Patrícia Gaspar, da Agência Nacional da Proteção Civil, e Isabel Abreu dos Santos, especialista em Segurança e Comunicação de Risco.

O público, ainda que pouco numeroso, reuniu professores, pais, pessoal não docente, alunos e vários convidados em torno de uma questão que integra os deveres de cidadania.

Ficou evidente que a sensibilização para as situações de risco e para o contributo individual que todos os cidadãos devem dar num quadro desses é tarefa prioritária de cidadania, porque, como Patrícia Gaspar acentuou, “numa situação de emergência, a diferença é salvarmo-nos ou não”. No âmbito da protecção civil, ninguém faz nada sozinho, pelo que Isabel Abreu dos Santos foi de opinião que “comunicar o risco não causa pânico, mas o pânico é acentuado pela falta de informação”.

A Direção da Escola Secundária de Palmela e a Associação de Pais e Encarregados de Educação têm em vista um conjunto de acções a desenvolver na Escola com vista à informação e simulacro sobre situações de risco.