A atividade em que a turma participou consistiu, inicialmente, na sensibilização para as causas das alterações climáticas, através da visualização de vídeos, fotografias e até de perguntas dirigidas aos alunos.
Seguiu-se um momento informativo, com o qual os alunos tomaram consciência de algumas das causas naturais, não resultantes da ação humana, que prejudicam os ecossistemas da Terra, tais como a intensificação da ação vulcânica, os sismos, a queda de meteoritos ou os períodos glaciares, ocorrendo, na sua maioria, como consequência da dinâmica da Terra, resultante do movimento das placas tectónicas. Este movimento provoca uma evolução muito lenta e gradual à superfície da Terra, conduzindo a alterações lentas nos ecossistemas, apenas percetíveis numa ampla escala de tempo.
A bióloga marinha que dinamizou a sessão relembrou ainda que os comportamentos humanos têm grande impacto no nosso planeta. Estes representam as causas antropogénicas na alteração de ecossistemas. Entre elas, encontramos o CO2 resultante dos transportes, os incêndios florestais, a extinção de espécies, a desflorestação ou a destruição de habitats naturais.
Estas causas traduzem-se em consequências que todos constatamos como as ondas de calor, as cheias, os refugiados climáticos, as doenças tropicais, as secas, o derretimento das calotas polares ou a escassez de alimentos e muitas outras. Ao contrário das alterações naturais que ocorrem lentamente, as alterações antropogénicas ocorrem de forma muito rápida, o que não permite que exista tempo para uma adaptação às novas condições ambientais, tendo, por isso, consequências irreversíveis na dinâmica dos ecossistemas.
«Mare vai à Escola» pretendeu alertar cada um para a responsabilidade de travar o aquecimento global e os seus impactos. A turma relembrou o que tem que fazer para salvar o Planeta Azul: zelar pela limpeza dos oceanos, do ar, da terra. Como fazê-lo? Poupando energia, evitando a utilização de múltiplos eletrodomésticos ou de aparelhos de refrigeração, potenciadores da produção de CFC (clorofluorcarboneto), separando o lixo nos ecopontos, andando a pé, utilizando energias renováveis, promovendo a reflorestação, reduzindo o desperdício e controlando o consumismo.
Prevê-se que o mundo ultrapasse o limite de 1,5ºC em 12 anos ou menos, e alcance 3ºC de aquecimento até o fim do século.
Queremos travar este perigo? Ainda há tempo. Basta alterar alguns hábitos de vida.
Os alunos do 7.ºB